parece ser cedo para dormir, tarde
demais para acordar.
E
em tanta agitação virei desespero e ansiedade;
começo dizendo o que devo, mas ao final das linhas percebo
que em vez de textos inteiros,
tenho tudo pelas metades.
começo dizendo o que devo, mas ao final das linhas percebo
que em vez de textos inteiros,
tenho tudo pelas metades.
Encaro
a página em branco: tanta história para escrever!
Mas antes que me dê conta,
minha mente já foi embora
tentando lembrar daquilo que não posso me esquecer.
E faço crônica com lembrete, poemas tortos viram diário,
tentando lembrar daquilo que não posso me esquecer.
E faço crônica com lembrete, poemas tortos viram diário,
misturo uns contos e
contas, vai poesia ao judiciário.
Respiro
e faço outra lista, pois a semana só começou:
lê os livros empoeirados que o
fulano te emprestou,
leva o gato engasgado que precisa ver o doutor,
engole o choro e vai ao banco ver o saldo devedor,
fim do dia escreve um conto que não fale só de amor...
leva o gato engasgado que precisa ver o doutor,
engole o choro e vai ao banco ver o saldo devedor,
fim do dia escreve um conto que não fale só de amor...
De
novo o relógio me assusta “Quanto tempo será que perdi?”
Outra
vez anoiteceu e já é hora de dormir,
então fecho os olhos cansados rezando para ter fim
o tormento de perceber:
então fecho os olhos cansados rezando para ter fim
o tormento de perceber:
“Foi
mais um dia que não vivi”.
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