Em apenas trinta minutos.
Isso mesmo, gente, é ra-pi-di-nho!
Hoje, leitores do meu Vale do Mucuri,
vou fazer a linha blogueira antenada e trazer novidades sucesso para seu corpo,
saúde e boa forma, pois agora sou lado exercite da vida. FITNESS GIRL.
Ok. Nem eu mesma acredito nisso, mas
vamos aplicar a psicologia do "agir como se".
Persisto fitness e agora estou malhando treinando
em uma nova academia. Gostando muito dessa nova academia porque a impressão que
me passa é que todo mundo lá malha treina sorrindo,
e é super saudável, e vivemos juntos nossa vida Fitness Power Super
Gain Body! É claro que, pagando aquela 'bagatela' de mensalidade,
ainda que eu tiver vontade de chorar, vou agachar sorrindo e fazendo contas.
Mas vale muito à pena porque além de musculação tem um monte de aulas
diferentes e aí vamos falar dessa inovação 2013/2015 que é o treino funcional.
#Facim
#QuemQuerConsegue #EternalFitness
Também conhecida como “Prova de Resistência”, “Quem morrer perde”, “Será que eu vou vomitar?”, a tal aula funcional é incrível. Aliás, a palavra inacreditável define melhor. Primeiro eu subestimei a aula, sabe como é isso? A gente faz isso direto, presta atenção. Você sempre acha que vai se sair super bem, independente do que seja a aula e do seu preparo físico lixo; é uma certezazinha idiota que ronda sua mente afirmando ridiculamente: "basta ter força de vontade". Subestimamos também a ‘meia hora’ de aula. Trinta minutos, serio?
Natália e eu, dupla de eternas aventuras tão ridículas quanto emocionantes, entramos naquela sala toda branca (tipo consultório de dentista) com o ar condicionado em -10ºC e aí eu já pensei “Poxa, que frio. Próxima aula –sim, eu acreditava que estaria viva para ver a próxima-, vou vir de moletom estilo Rocky Balboa”. Então entra o professor animado: “Uhul, vamos começar, galera!”.
Agacha, agacha, agacha. Pula, pula,
pula. Corre, corre... Agacha (“É interessante esse negócio!”). Olho para
Natália e ainda estamos sorrindo uma para a outra, satisfeitas com nosso
compromisso com a saúde.
De novo: agacha, agacha, agacha,
pula, pula, corre, corre, corre... Agacha (“TUDO outra vez, professor?”).
Aí o professor dá aquele grito:
-Aqueceu?!!! VAMOS LÁ!
Meu instinto aranha me alertou nesse
momento e eu olhei para a porta calculando a rota de fuga: “Tem algo
errado aqui”.
-Run for
you life!!!!!
Eu não vou pormenorizar meu
sofrimento. Basta dizer que aquilo para mim havia se tornado uma prova de
resistência e eu só não queria ser a primeira a desistir. Se alguém se
levantasse e saísse, eu iria abraçar essa pessoa e sair correndo com ela "VAMOS
MIGA".
Mas ninguém saiu. Aquelas pessoas eram vencedoras do programa NO LIMITE e eu gostaria de aplaudi-las se me lembrasse do rosto de cada um. Quando eu olhei para Natália na metade da aula, não sabia se aquilo em seu rosto era suor ou lágrimas, mas ela tem um preparo monstro e ainda estava firme "Bora!". Tsc tsc tsc...
A cada nova modalidade de agachamento, eu respirava (apenas porque o professor me incentivava “Respira gente!”, senão eu já teria até me esquecido) e dizia “Ai meu Jesus, ai meu Deus do céu, ai gente!”. O jovem à minha frente, vendo que eu estava prestes a perder a brincadeira e morrer, falou “Os três últimos exercícios são os piores” e eu pensei apenas “Impossível querido, IM-POS-SÍ-VEL”. Poor girl, só faltou chover.
Na segunda série dos tais três
últimos, eu vi toda minha vida passar diante de meus olhos “Paula
criança careca, Paula adolescente emo, Paula na balada, Paula se despede...”,
mas então as luzes se acenderam e eu tive uma segunda chance.
Eu e Natália tínhamos olhares
perdidos ao final do treino, algo meio desesperançoso, e ficamos caladas por um
tempo, meditando nessa nova experiência até conseguirmos recuperar a fala. Eu
estava tão cansada, tão suada, tão morrendo de calor que quase tive uma crise
de riso ao lembrar do moletom... Mas saí do meu devaneio quando ouvi alguém
dizendo que ia descer para fazer outro treino:
Quando vinha embora me senti um pouco mais animada (deve ser a produção de endorfina) e, analisando bem, para uma primeira aula, ter permanecido viva já foi uma vitória, então quem sabe eu e Natália não estejamos em uma próxima né?
E eu vou voltar!
:"O
Então, se você aí está sofrendo de
amor, tá triste, a vida tá sem sentido, brigou com os amigos... Recomendo um
treino funcional na minha academia. Em trinta minutos você vai rir dessa dor
que antes sentia e vai pensar três vezes antes de se afogar num prato de
brigadeiro como se fosse um prato de sopa.
Próximo post, vou ser blogueira
cultural.
Bisou!
2 comentários:
#morri só de ler! Kkkkk Adoro seus textos, super divertidos!
Morri de rir também! kkkkkk
adorei a parte que fala que agora aqueceu, e pode começar!
Você tem que ver na aula de dança, a gente vê aquelas bailarinas lindas e delicadas no palco, mas os alongamentos ali são muitoooo tensos. Sofrido tá!
Bj, Anap
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