quinta-feira, 5 de março de 2015

TREINO FUNCIONAL: COMO FAZER SEU CORPO PARAR DE FUNCIONAR

Em apenas trinta minutos. Isso mesmo, gente, é ra-pi-di-nho!

Hoje, leitores do meu Vale do Mucuri, vou fazer a linha blogueira antenada e trazer novidades sucesso para seu corpo, saúde e boa forma, pois agora sou lado exercite da vida. FITNESS GIRL.

Ok. Nem eu mesma acredito nisso, mas vamos aplicar a psicologia do "agir como se". 

Persisto fitness e agora estou malhando treinando em uma nova academia. Gostando muito dessa nova academia porque a impressão que me passa é que todo mundo lá  malha  treina sorrindo, e é super saudável, e vivemos juntos nossa vida Fitness Power Super Gain Body! É claro que, pagando aquela 'bagatela' de mensalidade, ainda que eu tiver vontade de chorar, vou agachar sorrindo e fazendo contas. Mas vale muito à pena porque além de musculação tem um monte de aulas diferentes e aí vamos falar dessa inovação 2013/2015 que é o treino funcional.


#Facim #QuemQuerConsegue #EternalFitness

Também conhecida como “Prova de Resistência”, “Quem morrer perde”, “Será que eu vou vomitar?”, a tal aula funcional é incrível. Aliás, a palavra inacreditável define melhor. Primeiro eu subestimei a aula, sabe como é isso? A gente faz isso direto, presta atenção. Você sempre acha que vai se sair super bem, independente do que seja a aula e do seu preparo físico lixo; é uma certezazinha idiota que ronda sua mente afirmando ridiculamente: "basta ter força de vontade". Subestimamos também a ‘meia hora’ de aula. Trinta minutos, serio?

Natália e eu, dupla de eternas aventuras tão ridículas quanto emocionantes, entramos naquela sala toda branca (tipo consultório de dentista) com o ar condicionado em -10ºC e aí eu já pensei “Poxa, que frio. Próxima aula –sim, eu acreditava que estaria viva para ver a próxima-, vou vir de moletom estilo Rocky Balboa”. Então entra o professor animado: “Uhul, vamos começar, galera!”.

Agacha, agacha, agacha. Pula, pula, pula. Corre, corre... Agacha (“É interessante esse negócio!”). Olho para Natália e ainda estamos sorrindo uma para a outra, satisfeitas com nosso compromisso com a saúde.
De novo: agacha, agacha, agacha, pula, pula, corre, corre, corre... Agacha (“TUDO outra vez, professor?”). Aí o professor dá aquele grito:

-Aqueceu?!!! VAMOS LÁ!


Meu instinto aranha me alertou nesse momento e eu olhei para a porta calculando a rota de fuga: “Tem algo errado aqui”.

                                                  -Run for you life!!!!! 

Eu não vou pormenorizar meu sofrimento. Basta dizer que aquilo para mim havia se tornado uma prova de resistência e eu só não queria ser a primeira a desistir. Se alguém se levantasse e saísse, eu iria abraçar essa pessoa e sair correndo com ela "VAMOS MIGA". 

Mas ninguém saiu. Aquelas pessoas eram vencedoras do programa NO LIMITE e eu gostaria de aplaudi-las se me lembrasse do rosto de cada um. Quando eu olhei para Natália na metade da aula, não sabia se aquilo em seu rosto era suor ou lágrimas, mas ela tem um preparo monstro e ainda estava firme "Bora!". Tsc tsc tsc...

A cada nova modalidade de agachamento, eu respirava (apenas porque o professor me incentivava “Respira gente!”, senão eu já teria até me esquecido) e dizia “Ai meu Jesus, ai meu Deus do céu, ai gente!”. O jovem à minha frente, vendo que eu estava prestes a perder a brincadeira e morrer, falou “Os três últimos exercícios são os piores” e eu pensei apenas “Impossível querido, IM-POS-SÍ-VEL”. Poor girl, só faltou chover. 


                                                 mimimi ='~  #FitHurt

Na segunda série dos tais três últimos, eu vi toda minha vida passar diante de meus olhos “Paula criança careca, Paula adolescente emo, Paula na balada, Paula se despede...”, mas então as luzes se acenderam e eu tive uma segunda chance. 
Eu e Natália tínhamos olhares perdidos ao final do treino, algo meio desesperançoso, e ficamos caladas por um tempo, meditando nessa nova experiência até conseguirmos recuperar a fala. Eu estava tão cansada, tão suada, tão morrendo de calor que quase tive uma crise de riso ao lembrar do moletom... Mas saí do meu devaneio quando ouvi alguém dizendo que ia descer para fazer outro treino: 


                                                        é sério isso?

Quando vinha embora me senti um pouco mais animada (deve ser a produção de endorfina) e, analisando bem, para uma primeira aula, ter permanecido viva já foi uma vitória, então quem sabe eu e Natália não estejamos em uma próxima né? 
Afinal, parar de comer a gente não vai.

   E eu vou voltar! :"O
                                                  
Então, se você aí está sofrendo de amor, tá triste, a vida tá sem sentido, brigou com os amigos... Recomendo um treino funcional na minha academia. Em trinta minutos você vai rir dessa dor que antes sentia e vai pensar três vezes antes de se afogar num prato de brigadeiro como se fosse um prato de sopa.

Próximo post, vou ser blogueira cultural.



Bisou!





2 comentários:

LianyArtes disse...

#morri só de ler! Kkkkk Adoro seus textos, super divertidos!

Ana Paula disse...

Morri de rir também! kkkkkk
adorei a parte que fala que agora aqueceu, e pode começar!
Você tem que ver na aula de dança, a gente vê aquelas bailarinas lindas e delicadas no palco, mas os alongamentos ali são muitoooo tensos. Sofrido tá!
Bj, Anap