Música da noite: Non, je ne regrette rien - Edith Piaf
Se,
porventura, percebes
Que
já não me amas mais,
Vá
se embora para sempre – como daquela vez-
“Para
nunca mais voltar”
Deixa-me
cá quieta, na solidão inesperada,
Olhar-me
no espelho de novo
Recuperar
a minha paz.
Se,
por acaso, lá fora
Nada
te interessou,
Volte
para casa, meu bem, -como daquela vez-
Grite lá debaixo, com as malas nas mãos,
Que
teu amor sou eu
Nada
irá nos separar,
Sou
a dona dos teus olhos e eterna do teu coração.
Prometa
em meu ouvido
Que
a ausência nada mudou
Sou
um anjo por perdoá-lo - lembra daquela vez?-
“Gosto
mesmo é de morenas"
Agora ninguém atrapalha.
A
casa está uma beleza!
Que
saudade, que saudade, dessas tuas mãos pequenas.
Mas. Contudo. Todavia,
Há
tanto “mas” para dizer
Olhei-me
no espelho e não via
A
mulher que poderia ser.
E
saudade daquela moça, para quem tempo ruim não existia,
Só
fazia as vontades dela e o amante escolhia.
Perdoar
um cafajeste, que sequer a amou de verdade?
Para
essa moça não, não havia possibilidade.
E,
meu bem, dói lhe dizer
Mas
ah! Acredito eu, vai doer mais em você:
A
moça que aqui deixou,
Procurou
a própria paz
Andou
pela casa sozinha
Acabou
encontrando demais.
E
eu perdoo-o de verdade
Por
estas lágrimas sinceras
Mas
chorar de joelhos agora
Não
trará a mulher que eu era
Então
trate de levantar-se,
Ajunte tuas malas no chão,
Vá se
embora - para sempre dessa vez-
E leva tua desilusão.
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